Uma lei grega do século II proibia que as mulheres escondessem sua verdadeira aparência com maquiagem antes do casamento. A legislação draconiana, adotada pelo Parlamento britânico em 1770, permitia a anulação do casamento se a noiva estivesse de maquiagem, dentadura ou cabelo falso. Nos anos seguintes, no entanto, a maquiagem pesada tomou conta da Inglaterra e da França. Até que a febre passou após a Revolução Francesa. Só se admitia que pessoas mais velhas e artistas de teatro usassem. Em 1880, a maquiagem reconquistou as mulheres e nascia a moderna indústria de cosméticos.
Pó mortal
Os pós faciais, que surgiram em 4 000 a.C. na antiga Grécia, eram perigosos porque tinham uma grande quantidade de chumbo em sua composição e chegaram a causar várias mortes prematuras. O rouge era um pouco mais seguro. Embora fosse feito com amoras e algas marinhas, substâncias naturais, sua cor era extraída do cinabre (sulfeto de mercúrio), um mineral vermelho. O mesmo rouge era usado nos lábios, como batom, onde era mais facilmente ingerido e também causava envenenamento.
Perfume
Em 2900 a.C., os mortos egípcios eram enterrados com jarros de óleo perfumado, cuja natureza ainda é um mistério. Mil anos depois, os egípcios se aventuraram por toda parte em busca de essências. Ali, os perfumes e ungüentos para untar o corpo eram preparados em laboratórios dentro dos templos. Para perfumar o corpo, os egípcios colocavam uma massa de gordura perfumada no topo da cabeça ou sobre uma peruca. Durante a noite, a gordura dissolvia-se, cobrindo a peruca, as roupas e o corpo com uma camada oleosa bastante perfumada. No Império Romano, o perfume também ingerido - puro ou no vinho - para ocultar o mau hálito. A destilação da água de rosas e outros perfumes foi uma descoberta islâmica do século IX. O descobrimento do álcool como veículo para o perfume ocorreu no século XIV. Nem todos os povos da Antiguidade gostavam de perfume. Em 361 a.C., Agesilau, rei de Esparta, baniu o seu uso. A invenção da água de colônia, solução alcóolica de essências de bergamota, de limão e de lavanda, foi inventada pelo barbeiro italiano Jean-Baptiste Farina em 1709, na cidade de Colônia, na Alemanha.
Depilatórios
A depilação com fins estéticos foi praticada por muitas civilizações. As mulheres gregas, por exemplo, levavam a vaidade ao ponto de arrancar os pêlos pubianos com a mão e queimá-los com uma chama ou com cinzas quentes. Os cremes depilatórios também são conhecidos em todas as épocas. As mulheres árabes preparavam um xarope espesso, feito de partes iguais de açúcar e de suco de limão com água, e o espalhavam sobre a pele, deixando-o secar, para depois extrair os pêlos. A técnica é, no essencial, semelhante à da cera. A depilação com cera é invenção de Peronet, em 1742, na cidade de Paris.
Desodorizante
O primeiro Desodorizante antitranspiração, como conhecemos hoje em dia, foi criado nos Estados Unidos em 1888. Seu nome era Mum.
O que é o belo?
Os primeiros teóricos da estética foram os gregos, mas como 'ciência do belo' a palavra aparece pela primeira vez no título da obra do filósofo alemão Alexander Gottlieb Baumgarten, Æesthetica (1750-1758). Somente a partir do século XVIII, com a obra de Kant, a estética começou a configurar-se como disciplina filosófica independente
Na Grécia Antiga, Platão foi o primeiro a formular explicitamente a pergunta:
O que é o Belo?
Para ele, a beleza existe em si, separada do mundo sensível. Uma coisa é mais ou menos bela conforme a sua participação na idéia suprema de beleza. Sócrates achava que o Belo era uma concordância observada pelos olhos e ouvidos. Nas reflexões de Aristóteles sobre a arte (imitação da natureza e da vida, mimesis), dominam as idéias de limite, ordem e simetria. Plotino indaga nas Enéadas se a beleza dos seres consiste na simetria e na medida, pois tais critérios convêm apenas à beleza física, plástica, indevidamente confundida com a beleza intelectual e moral. O próprio ser físico, sensível, só é belo na medida que é formado por uma idéia que ordena e combina as múltiplas partes de que o ser é feito.
Para os escolásticos, a arte é uma virtude do intelecto prático, um hábito de ordem intelectual que consiste em imprimir uma idéia a determinada matéria. Para Kant, belo 'é o que agrada universalmente, sem relação com qualquer conceito'. A satisfação só é estética, porém, quando gratuita e desligada de qualquer fim subjetivo (interesse) ou objetivo (conceito).
3 comentários:
A cosmética faz milagres. Até eu pareço uma estrela de cinema quando bem maquilhada.
Pois algumas estrelas de cinema, sem maquilhagem são bem piores que muita mulheres.
Sinceramente prefiro uma mulher com pouca maquilhagem, rimel, um sombreado no olhos e um batom discreto, mais chega a ser exagero.
seu blog me ajudou muito com o trabalho da minha escola sobre a beleza na Grécia Antiga, obrigada, e adorei o seu blog, me deu muitas dicas de makes. :*
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